Extensão no IFSC

Visando aprofundar o debate sobre a curricularização da extensão, agora no âmbito do Instituto Federal de Santa de Catarina – IFSC, serão apresentadas, a seguir, as definições de extensão no IFSC, desde a sua constituição como um Instituto Federal.

A instituição oferece cursos em diversos níveis e modalidades, pautados na indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão. No âmbito da Extensão, em seu Projeto Pedagógico Educacional – PDI 2014-2019, a instituição apresenta um conceito que se aproxima do definido pelo FORPROEXT, que busca diferenciar a “Extensão Universitária” da “Extensão Tecnológica”, pautada na territorialidade. 

Definição presente no PDI 2014-2019:

O IFSC compreende a extensão como um conjunto de atividades em que se promove a articulação dos saberes científicos e tecnológicos com a realidade socioeconômica e cultural da região onde está inserido. Essa definição amplia a ação institucional para além do próprio processo educativo e de produção de conhecimento, processo esse que busca na realidade da sociedade os objetos de estudo e desenvolve propostas educativas e científicas aplicadas ao contexto social.

Concepções de extensão no IFSC ao longo dos anos:

Deliberação CEPE Nº 017/2010

A extensão é um processo educativo, cultural e científico que, articulada de forma indissociável ao ensino e à pesquisa, viabiliza a relação entre o IFSC e a sociedade

Resolução CONSUP Nº 20/2013

A extensão é um processo educativo, cultural e científico que, articulada de forma indissociável ao ensino e à pesquisa, viabiliza a relação entre o IFSC e a sociedade.

Parágrafo único. As atividades de extensão devem ter relação com a comunidade externa do IFSC.

Resolução CONSUP Nº 61/2016

A extensão é entendida como um processo educativo, cultural, político, social, científico e tecnológico que promove a interação dialógica e transformadora entre o IFSC e a sociedade de forma indissociável ao ensino e à pesquisa.


Com base na resolução CONSUP 61/2016 e no FORPROEX 2012, a extensão do IFSC deve perseguir as seguintes diretrizes:

1) Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade;
2) Interação Dialógica;
3) Indissociabilidade Ensino – Pesquisa – Extensão;
4) Impacto e transformação social;
5) Impacto na Formação do Estudante.

Nesse sentido, para que a prática extensionista seja efetivada, atendendo às regulamentações vigentes, é possível executá-las de cinco formas diferentes, como Programas, Projetos, Cursos, Eventos e/ou Produtos. Confira em Tipos de atividades de extensão possíveis no IFSC.

No vídeo abaixo você pode conhecer os principais aspectos da resolução atual do IFSC.